18.07.06
palavras segredadas
Sem Asas
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04.07.06
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Descobri o amor puro, na pessoa da minha sobrinha... descansem, não vou ficar lamechas, só contar um episódio.
A minha mana fez anos no passado fim-de-semana e assim decidiu fazer uma festa, com a família e amigos. Claro que a minha sobrinha passou pelo rodopio de colos, beijinhos, abraços e cenas ridículas que uma bebé tem que aturar... até à saturação.
Então, quando ela achava que já era suficiente (acreditem, ela é extremamente independente), pedia para ir para o colo da mãe, do pai... ou da tia (eu!). A única coisa que eu fazia era pô-la no chão e deixá-la treinar os passos ainda vacilantes andando para trás e para a frente no corredor, ajudando-a de vez em quando no equilíbrio. Mas enquanto fazia isso, percebi que aquilo não era uma seca, um sacrifício que estava a fazer para a minha irmã ter uns minutos de descanso. E enquanto vigiava pela minha sobrinha, percebi que amo aquela miúda como nunca amei ninguém até hoje... faria qualquer coisa por ela, sou tia e com muito gosto. Enquanto fazia isso, um sentimento forte invadia o meu peito, dando-me a certeza de um papel que posso e vou assumir; armei-me em cavaleiro andante por amor, defensora da liberdade e da infância da minha sobrinha e protegê-la-ei sempre, farei o meu melhor (no papel de tia) para que ela cresça feliz. Eu posso ter perdido as minhas asas, mas ela não as perderá se isso depender de mim.
É fantástico quando ela olha para mim e me sorri - o sol nasce a cada momento...